VOLTANDO À VACA FRIA
Como prometido aqui estou narrar o seguimento da desventura desta rua que pelos responsáveis deve ser desconhecida ou então votada ao esquecimento quiçá por não ser local de passagem e, por isso, não dar nas vistas.
Na primeira publicação insurgia-me indignado por ter uma rua invadida por capim com o beneplácito de quem por obrigação, devia velar para que tal não acontecesse.
Mas, do mal o menos, poucos dias passados após a publicação, eis que dois funcionários aparecem e fazem o corte. Agradeci mentalmente e só não tirei o chapéu porque não o uso. Agradecimento a destempo porque tal como futurava e à semelhança de anos anteriores o serviço ficou incompleto como as fotos mostram.
Depois do corte e varrido devia, penso eu, ser imediatamente apanhado para se evitar que a rua fosse atapetada pela acção do vento.
Na eventualidade de alguém se interessar terá assim de haver trabalho dobrado.
Aguardemos pois que tudo se resolva e a rua que já de si não tem beleza ao menos esteja limpa de ervaçal.
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