terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ATÉ QUANDO?

É vox populi que o regente da câmara de Castelo Branco e logicamente os seus apaniguados pugnam em demasia pela cidade em detrimento das aldeias concelhias. Com este procedimento, como querem resolver a questão da desertificação dos pequenos povoados? Mais umas décadas e, Louriçal do Campo e as suas anexas São Fiel e Torre a par de tantas outras aldeias tornar-se-ão num ermo a não ser que os próximos responsáveis tenham uma visão mais abrangente e apostem na descentralização e não confinem tudo em zonas industriais localizadas nas cidades.
Castelo Branco não é mais aquela cidade acolhedora, onde me sentia bem sempre que a visitava ou nela permanecia. É uma cidade desgarrada, descaracterizada com tuneis e semi-tuneis, eternamente com obras, porventura, algumas até muito duscutìveis e é incómoda no verão por falta de áleas que nos acalme daquela caloria. É por isso que tenho preferido o Fundão sempre que tenho necessidade de tratar os meus assuntos.
Todavia, nesta minha primeira crónica não era precisamente para conjecturar o que de mal ou de bem tem sido feito na "minha" cidade mas do que se vai passando na minha aldeia.
Como a fotografia ilustra, esse muro aluiu há mais de um ano e se não lhe acudirem não tardará muito que todo ele desapareça. Com certeza que os elementos que compôem a Junta de Freguesia já muitas vezes por ele tenham passado e o que mais me admira e estupefacta é que depois de tanto tempo decorrido ainda não tivessem  o zelo de o mandarem reparar ou caso não seja da sua competência, alertar o Municipio de Castelo Branco. Agora, como está, com poucos euros se resolvia o problema, deixando-o degradar, logicamente que mais onerado ficará. (La Palice)
O não ter havido solução para este começo de ruína pode eventualmente ter sido por distracção ou, por terem achado que é coisa de pouca monta, mas a degradação nasce quase sempre por coisas minudentes e que diabo, dá uma imagem negativa a quem nos visita e, até quem por lá passa diariamente, é confrontado com a decadência pondo em causa a capacidade daqueles que têm por obrigação de zelarem pelo património que é de todos.
Assim sendo,  a Junta de Freguesia, em nome de toda a população principalmente daquela que ama a sua terra, tem que tomar providências, para que este pequeno nada seja resolvido e, não deixar que mais um muro fique por terra.
 Saudações Amigas,
 Conde da gardunha

1 comentário:

  1. É triste constatar que o descaso pelo bem público é notório em quase todo lugar, independente de país pobre ou rico... Parabéns pela iniciatia de tentar chamar atenção daqueles que deveriam zelar, respeitar, enfim ter o devido cuidado com um patrimônio que na verdade não é de ninguém em particular e sim de "todos".
    Ah. gostei do novo blog!!! :)
    Saudações brasileira!!!

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