quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SÃO FIEL, MÁRTIR! ( II )

Convido a Exmª. Srª. Presidente da Junta de Freguesia de Louriçal do Campo e os Exmºs. representantes da oposição com assento na Assembleia de Freguesia, a tirarem-se das suas comodidades e, à laia de passeio virem uma vez por outra a São Fiel. 
Não digo agora, porque o tempo está desagradável e, só para constatarem algumas anomalias de pouca monta não merece o eventual sacrifício de V.Srªs.   Porém, como eu não receio a intempérie e nem temo a Serra denuncio nesta crónica mais uns desleixos que observei, evitando assim, trabalho àqueles que por obrigação competia.
Ora bem, puxem um mocho sentem-se e anotem: Junto ao chamado tanque grande há uma armadilha que ainda não causou danos físicos por mera sorte. Como a fotografia ilustra, a tampa foi retirada desse buraco não havendo no entanto o cuidado de a repor no seu devido lugar. Oxalá que não haja um acidente, para depois virem solícitos pretendendo colmatar o mal causado.
Sobranceiro ao referido tanque fizeram com umas mesas e uns bancos, uma espécie de mini parque de merendas que como tantas outras coisas está votado ao completo abandono. Gasta-se dinheiro num bem, para depois o desprezarem. É má politica meus senhores. Que não se construa, ainda vá, podemos dar a desculpa de estarmos em tempo de vacas magras, mas pelo menos que se conserve o já existente.
E o que dizer daquela ruina feita lixeira mesmo encostada a este arremedo de parque? Porque raio não acabam por deitar abaixo aquelas paredes, remover o entulho e alisar o châo? O impacto ambiental seria outro, seria mais aprazível não só para os que no Verão nos procuram e usufruem daquele lugar mas, principalmente para as pessoas que aqui vivem e que também elas gostam de ver e gozar a natureza. Com certeza que não gostam que a sua terra cause má impressão às pessoas que ali se deslocam fora da época estival.
Subindo as escadas que nos leva ao campo de futebol, deparamo-nos com mais uma árvore que, porventura pela força do vento, as suas raizes desprenderam-se da terra e também ela companheira na infelicidade dos já mencionados ciprestes,(1) jaz morta e apodrece. Adivinho que por ali ficará até ao próximo Verão aquando da abertura da época da  piscina e, só por uma questão óbvia.
Na parte posterior do ginásio, mais uma situação que nos deixa envergonhados. Naqueles muitos janelos não há vidro que não tivesse servido para afinar a pontaria de corrécios que por aí vagabundeam. Já que é tão dificil apanhar em flagrante esses filhos "sem família" já não o é tanto, fazer protecções a fim de desmotivarem a fúria do mau proceder.
Faço votos para que todos os reparos que tenho denunciado, cheguem ao conhecimento daqueles que de livre vontade tomaram o cargo de velar e zelar pelos bens da terra que o mesmo é dizer zelar pelo bem estar destas gentes.

(1) Ver crónica (São Fiel, Mártir ( I )


Saudações Amigas


Conde da gardunha

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